Imagem (fotografia e desenho) de Camilla Prey

EXPOSIÇÕES PARALELAS

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Mais de 20 exposições de artistas, coletivos, estudantes, escolas e galerias apresentam trabalhos muito diversificados, subordinados ao tema geral da Bienal.

Cada exposição traz uma visão diferente de como a joalharia se cruza com a expressão política, numa variedade de interpretações e obras que enriquecem em muito a Bienal de Joalharia Contemporânea Portuguesa. Ao longo da semana de 20 a 30 de junho irão ter lugar as inaugurações e encontros com os artistas.

"Joia da Liberdade

Escola Artística António Arroio

Local: Ourivesaria Sarmento, Rua Áurea 251, 1100-486 Lisboa

Artistas: Alunos finalistas do Curso de Ourivesaria:

Alice Lopes, Beatriz Reis, Carlota Taipa, Daniela Cruz, Dinis Sales, Emília Untu, Érica Almeida, Eva Bacalhau,  Inês Barradas, Isabel Sotomayor, Julieta Tavares, Julieta Casanova, Lara Navalho, Lara Matos, Laura Oliveira, Leonor Lima, Luísa Silva, Mafalda Serra, Maria Beatriz Bateira, Maria Elias Borges, Maria Madalena Aragão, Maria Margarida Palma, Maria Sofia Vicente, Mariana Santos,  Matilde Gens, Matilde Martins, Matilde Magalhães, Núria Paím, Rafaela Pereira, Rita Carvalho, Rita Pereira, Sara Pacheco, Theo Zambrano

A exposição apresenta um corpus de trabalho de trinta e três alunos, finalistas do Curso de Produção Artística – Ourivesaria, da escola ANTÓNIO ARROIO, de Lisboa, tendo como referência a temática da II Bienal de Joalharia contemporânea de Lisboa - “Joias Políticas/Joias de Poder” – com incidência na Música de Intervenção. O projeto exposto “Joia de Liberdade” foi desenvolvido em tempos de plena comemoração dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril, sob influência das músicas seleccionadas porLuís Robalo no seu livro “Caderno de Abril, canções revisitadas”.

Os objetos/joias – medalhas – materializados trazem à presença o sentido e poder de liberdade revelando as manifestações singulares do universo criativo de jovens em formação. Estão assentes em específicos processos de aprendizagem técnica e artística que abrem espaço à reflexão e exploração, à representação/inovação de formas, de materiais e de técnicas e à construção resiliente, numa procura incessante de expressar os distintos ideais e identidades em interação.

Esta exposição integra a programação da 2ª Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa, em resultado da parceria da Escola Artística António Arroio com a PIN - Associação Portuguesa de Joalharia Contemporânea.

Inauguração - 12 de junho, 17.30h

Horário: 3ª a 6ª feira das 10h às 19.00h, Sábados das 10h às 13.30h, Domingos e 2ª feiras - Encerrado

A Exposição estará patente de 12 até 29 Junho 2024

Quando os homens sobem às árvores”

Local: Soul Mood-Chiado (Travessa do Carmo nº 1, Loja 3, 1200-095 Lisboa - Largo do Carmo 1200-092 Lisboa, Portugal)

Artistas: Ana Albuquerque + Typhaine Le Monnier

As fotografias do 25 de Abril com os homens em cima dos galhos, ramos e troncos das árvores, representam a necessidade de ver mais alto, mais longe e com maior alegria os acontecimentos. Este fato representa em si a energia, a liberdade, o movimento, a ausência de limites, o ritmo e a impermanência. As árvores funcionam como suporte do corpo, que se desloca entre os espaços dos ramos. Pretendemos Joias, que representem em si esta possibilidade de liberdade. As estruturas, que nos levam a ver para além dos espaços fechados, os ritmos que se atravessam sem medos das censuras, objectos que estejam fora dos parâmetros normalizados pela reprodução em série e por formas e materiais convencionados. Queremos estabelecer um diálogo entre duas joalheiras, tendo como base de trabalho a relação que estes homens tiveram com as árvores e entre si. Quais foram os percursos que os levaram a passar por ali? de onde, para onde? Tendo as mesmas referências falando uma com a outra e desenvolvendo trabalho que se pretenda alguma combinação de pontos em comum. Propomos fazer uma exposição com joias que entrem em diálogo e contraponto, sabendo que ambas temos algumas abordagens semelhantes à joalharia, vamos ver quais são os objectos que surgem desta experiência.

Inauguração com a presença das artistas: 20 de junho, 15h30-18h30

Visita guiada. 29.06.24 - 11h

Horário: das 10.30 às 18.30h

A Exposição estará patente de 20 de junho até 20 julho 2024

“Macunaima Muiraquitã”

Local: Galeria Sá da Costa / Rua Serpa Pinto 19, Lisboa

Artistas: Grupo BROCA, Clau Senna, Maria Alves de Lima, Marina Sheetikoff, Miriam Andraus Pappalardo, Nicole Uurbanus, Silvia Beildeck, Renata Meirelles, Thais Costa

O livro Macunaíma, escrito por Mario de Andrade e publicado em 1928, tem como referência a obra do etnólogo alemão Theodor Koch-Grünberg, que através de suas viagens e estudos recupera lendas e mitos relatados por povos originários da América do Sul. Macunaíma faz parte do patrimônio cultural brasileiro, como folclore, ícone da produção de uma suposta identidade brasileira. Personagem sem caráter, tão híbrido como “transmutante”, em sua saga, nosso anti-herói parte em busca de um amuleto perdido, um muiraquitã, feito em pedra talhada, considerado presente das icamiabas (amazonas, mulheres guerreiras) aos indígenas, joia de proteção e poder. Passaram-se quase 100 anos, e Macunaíma ainda está por aí, ainda está por aqui. Entre coincidências e especificidades, o projeto do Grupo Broca sobre Macunaíma o compreende em sua contemporaneidade. Como um sobrevoo, ou como um mergulho, expedição em um Brasil que é múltiplo, mas nominalmente um. Em seu imenso território, que é floresta, urbano e rural, que é negro, indígena, colonizador e colonizado, qualquer tentativa de universalização implica em muitos apagamentos. Nos interessa falar dessa multiplicidade, dessa diversa simultaneidade, da possibilidade de uma integração desintegrada, de um sincretismo que é tão originário quanto adquirido, mostrando a força da presença, sobreposição e concomitância de diferentes culturas, em possibilidades de representação de mundo pelas formas artísticas. Macunaíma é Brasil atual.

Inauguração – 22 de junho, 18h

Horário: 12h às 18h todos os dias.

A Exposição estará patente de 22 até 30 de junho 2024

Enchanted Traces

Local: Traces of Me,  Rua da Misericórdia 102, Chiado

Curadoria de acessórios têxteis criadas pela equipa de design da Traces of Me. Joias intemporais feitas à mão, inspirados na natureza e na estética e cultura oriental. Detentoras de uma beleza única, são ícones que preservam Memórias a desfrutar e partilhar.

Inauguração 11h

Horário: Até 30 de junho das 10h30 às 14h / 15h às 19h30

 

“The Power of Flora”

Local: Jardim Botânico da Ajuda / Calçada da Ajuda, 1300-011 Lisboa

Artistas: Kaia Ansip, Sandy Graça

“The Power of Flora” é uma dedicação às plantas e ao poder que elas têm sobre a imaginação humana. As plantas recebem significados, mas elas próprias não têm voz. As nações têm as suas próprias flores, as rainhas e as figuras políticas poderosas usaram as suas flores simbólicas. Enquanto isso, uma flor é uma flor. Com a exposição “The Power of Flora” as artistas Kaia Ansip e Sandy Graça exploram o seu próprio imaginário sobre as flores e plantas. Ambas são jardineiras apaixonadas, uma na cidade e outra no campo. O jardim Botânico da Ajuda, o jardim mais antigo de Lisboa, será o local de oferendas a Flora, a deusa das flores e dos jardins.

Inauguração - 24 de junho, 14.30h

Horário: das 10h às 18h (3ª a 6ª Feira) Sábado das 10h às 20h

A Exposição estará patente de 24 até 29 julho 2024

“50 anos. Hoje”, Atelier Mourão

Local: Loja The Design / Rua Castilho, 65 C, 1250 068 Lisboa

Concepção e idealização: Atelier Mourão com a colaboração de Cristina Filipe (professora convidada)

Orientação artística: Ana Paula de Campos e Cristina Filipe

Orientação executiva: Paula Mourão e J.P. Vellaco

Coordenação geral e produção: Atelier Mourão- Livia Mourão

Artistas: Cristiane Arenas, Ivete Cattani, Rita Clinquart, Amanda Daher, Matheus Guinle, Rosa Ribeiro, Carol Roz, Liza Tuli, J.P. Vellaco, Paula Mourão (Artista convidada)

Convidados: Juliana Aguiar, Alessandra Aquino, Renee Assayag, Luciana Bezerra, Rosana Borges , Pedro Henrique de Brito, Canivezi, Ronaldo Pinto, Paulo Augusto Luz Ferreira Sabá, Alessandra Sapoznik, Joana Aurélio ( convidada especial)

O Atelier Mourão propõe um projeto expositivo a partir do visionamento do filme Capitães de Abril — realizado por Maria Medeiros sobre a noite de 24 e a madrugada de 25 abril de 1974 —da consciência das transformações profundas que Portugal sofreu depois de 48 anos de ditadura, e de um grupo de pessoas eleitas que celebram, tal como a Revolução, 50 anos em 2024. Cada participante foi convidado a pensar e a fazer uma joia e um crachá, alusivo à Revolução, para a pessoa desse grupo que lhe foi proposta. O projeto procura refletir sobre a forma como a geração nascida em 1974 cresceu e vive hoje, e como as transformações sociais e políticas dos últimos cinquenta anos se refletiram na vida de cada um. O projeto expositivo resulta em fotos do grupo eleito, as joias e os crachás realizados.

Inauguração – 24 de junho, 18h

Horário – das 10h30 às 19:30 (3ª Feira a Sábado)

Visita Guiada : 29/06/24 às 18h

A Exposição estará patente de 24 até 29 julho 2024

“L’étrangère” A research of political migration phenomena

Curadoria: Elena Karpilova

Local: casa particular

Artistas: Ana Escobar Saavedra, Anastasia Rydlevskaya, Elena Karpilova, Helen Clara Hemsley, Into Niilo, Julieta Ruiz Argañaraz and Maria Motyleva, Nastasia Fomina, Sharareh Aghaei, Tamara Marbl Joka, Tzu-Yun Hung

L’étrangère* O que significa ser um emigrante? Onde está hoje esta frágil fronteira entre migração e emigração? Quando pode a emigração ser considerada política? Por exemplo, a migração laboral é oficialmente considerada voluntária (Convenção Internacional sobre a Protecção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e dos Membros das suas Famílias, 1990). Mas é extremamente difícil concordar com isso. A migração pode oferecer uma sensação de liberdade? “Tendo um pé num país e o outro noutro, considero a minha situação feliz porque é livre.” René Descartes, 1648. A exposição/pesquisa apresenta trabalhos e textos reflexivos de joalheiros sobre migração forçada. Aqueles que se tornaram estranhos, l’étrangèr(e)s. Alguns deixaram a sua terra natal há mais de 20 anos, alguns muito recentemente e não conseguem sequer visitar familiares para uma visita curta, alguns ainda não encontraram um lugar permanente para viver e o país de um deles desapareceu completamente. Acontecerá no apartamento da curadora da exposição, Elena Karpilova, também migrante. Assim, o próprio local, o apartamento, os quartos, o interior, também passarão a participar do projeto. Aí, num modesto apartamento alugado, típico de qualquer migrante, os visitantes poderão sentir-se em casa. Poderão tomar chá, ajudar a preparar pratos tradicionais da Bielorrússia, terra natal de Elena, e apreciá-los. E até mesmo deitarem-se se estiverem cansados. Em suma, NÃO se sentir estrangeiro, l’étrangèr(e).

*O título é uma citação do romance “L’Étranger”; de Albert Camus, publicado em 1942 em plena Segunda Guerra Mundial. O “e” adicionado ao final indica o género feminino em francês, referindo-se ao género feminino da curadora da exposição.

Visitas à exposição por marcação:  lenakarpilova@gmail.com

Inauguração – 25 de junho, 12h-21h

Horário: dias 26 e 27 Junho, 11h-12h, 14h-15h, 19h-22h

28 Junho 11h-14h

A Exposição estará patente de 26 até 28 julho 2024

“RESISTÊNCIA + FRAGILIDADE”

Local: Atelier Nos Astros / Rua 4 de Agosto 4B, 1900-097 Lisboa

Artistas: Luz Arias, Nina Lima, Márcia Lima e Maria Eugênia Munoz

Corpos frágeis que resistem.

Ditadura.

Um período sombrio na história de muitos países. Não há que se repetir.

Não há que se esquecer.

Inauguração - 25 de junho 13h

Horário: de 26 a 29 de junho das 17h às 21h

A Exposição estará patente de 25 até 29 julho 2024

“Kukas by Casa Fortunato”

Local: Rua da Escola Politécnica, 219, 1250-101 Lisboa

Artista: Kukas

“Senti-me sempre seduzida e atenta às formas, descobrindo-lhes o sentido criativo e lúdico, num exercício de poder de síntese. Encontrar harmonia, sem recorrer a excessos, tanto na palavra, no som ou no traço, é coisa que muito admiro. Tentei sempre esta ética/estética no meu trabalho, em que privilégio a fase mais depurada, mais geométrica, mais linear” Kukas, 2012

Inauguração/Conversa com a artista: 25 de junho, 16.30h

Horário: 16h30 às 18h

A Exposição estará patente de 25 até 28 julho 2024

Brave to Live

Local: Galeria Resistência, Rua Tenente Espanca, 2A, 1050-222 Lisboa

Artistas: Anna Avits, Asya Gulak, Denis Music, Inesa Kovalova, Liza Portnova, Olga Komisarova, Olga Vynogradova, Olga Radionova, Tetiana Chorna, Vadym Lohvynenko, Yulie Kleom

Curadoria: Kateryna Music, Co-fundadora da LANKA Ucraniana Jewellery Community

A exposição "BRAVE TO LIVE" é a segunda edição da Comunidade de Joalharia Ucraniana LANKA, dedicada à resiliência humana face à guerra. A primeira edição foi apresentada na primavera durante a Semana da Joalharia de Munique e contou com obras de seis artistas.

Este verão, no âmbito da Bienal de Joalharia de Lisboa, o projeto apresenta as histórias de 11 artistas sobre as suas experiências pessoais na guerra iniciada pela Rússia contra o seu país.

A exposição reúne expressões artísticas dos horrores e sofrimentos trazidos pela guerra, das vidas não nascidas e das infâncias roubadas, e da força da resistência ucraniana. Os artistas compartilham seus sonhos perdidos e retratam camadas de experiências indesejadas que permanecerão para sempre em suas memórias. Eles criam os seus próprios monumentos aos marcos arquitetónicos destruídos do Donbass ocupado, tentando suportar a dor da perda. Apesar dessas experiências, a esperança surge na forma de plantas fantásticas e de novas formas de vida.

Cada peça é uma vitória da luz sobre as trevas em tempos de terror e de ausência de qualquer ilusão de segurança.

Esta coragem audaciosa de viver oferece esperança de recuperação!

Inauguração: 17h

Horário: até 4 de julho das 11h às 19h30 - 3ª a 6ª (restantes dias e feriados apenas com marcação prévia).

“Do ex-voto à joia com poder: trânsitos”

Local: livraria Poesia Incompleta, à Rua de São Ciro 26, 1200-831 Lisboa

Artista: Márcia Cirne

Aos pedidos fervorosamente feitos, de cujas promessas e compromissos assumidos os ex-votos são provas, juntam-se os fragmentos dos poemas de Safo. Misturas improváveis em que madeira, cobre, bronze, tecidos, fios são puncionados, queimados, bordados como marcas de desejo e dor que atravessam tempos e resultam em coisas com corpo e voz sem data exata.

Essa voz vem dos poemas que atravessam cerca de 2600 anos, como ecos, cada vez que alguém disse, cantou ou escreveu os versos da poeta, encontrados em papiros, em pedaços de cerâmicas antigas ou reescritos em muitas línguas por outros tantos poetas. Palavras atemporais cantadas por mulher, sobre mulheres, para mulheres, atemporais. Ritos amorosos com o poder de persistir.

Nos fragmentos que restaram dos poemas de Safo e no que eles nos fazem imaginar, reverberam forças preciosas, que são o verdadeiro ouro dessas joias feitas de materiais estranhos à ourivesaria, carregadas de uma ideia de anti-poder.

Essa exposição acontece numa das livrarias mais interessantes de Lisboa, a Poesia Incompleta. As joias serão colocadas sobre mesas forradas com burel de cores que conversam com as que costumam ser utilizadas em encadernação e serão iluminadas, aqui e ali com luz de leitura para serem vistas de perto, assim como se leem os livros.

Inauguração: 25 de junho, 17.30h

Horário: 14.30 às 19h

A Exposição estará patente de 24 até 30 junho

“Emerge”

Local: Fábrica Moderna / R. Pereira Henriques 5 1950, Lisboa

Inauguração da exposição com a presença de Lucia Massei, directora da escola Alchimia de Florenza.

Exposição Fábrica Moderna - Talk e Cocktail @ Manja

Artistas: Amélia Marta, Bruno Ferreira, Deema Murad, Dina Elkhouly, Francesca Caccioppoli, José Luiz Dantas

“Emerge” encapsula a odisseia transformadora da restrição à liberdade, destacando uma seleção de obras que incorporam resiliência e evolução. Esta exposição explora a poderosa interação entre confinamento e libertação, convidando os espectadores a mergulhar na profunda libertação empoderamento que surgem da quebra de barreiras. Com cada peça, testemunhamos o nascimento de novas perspectivas e possibilidades, celebrando a incansável busca do espírito humano pela libertação.

Inauguração: 18.30h (até às 21h)

Horário: de 26 a 30 Junho das 14h às 19h

A Exposição estará patente de 26 até 30 junho

 

Alter Solis | The other sun”

Local: Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha

Rua da Alfândega, 108 | 1100-016 Lisboa

Artistas: Sharareh Aghaei, Dot Melanin, Nikolaus Egger, Tatiana Giorgadse, Iris Hummer, Levani, Jishkariani, Nikita Kavryzhkin, Typhaine Le Monnier, Caio Mahin, Ullrich Reithofer, Ye Wang, Kun Zhang.

ALTER SOLIS é uma exposição concebida e montada por um grupo eclético de artistas joalheiros contemporâneos que se uniram para partilhar a sua luz no âmbito da segunda Bienal de Joalharia de Lisboa. Como Sóis paralelos, como evento paralelo, abordaremos o conceito do “outro”. Quem é o outro? Onde começa o Outro e onde termina o outro? inspiramos ou antagonizamos uns aos outros, partilhamos ou roubamos o sol uns dos outros? Como compomos um com o outro? Temos sol suficiente um para o outro? Mostrar-lhe-emos os resultados destas variáveis, com a Lisboa heliotrópica em segundo plano.

Inauguração: 26 de junho, 10.30h

Horário:

Segunda a Sexta-feira | 10h30 – 13h30 / 15h – 20h

Sábado | 10h – 13h30

Domingo e Feriados | 9h30 – 14h / 15h – 18h

A Exposição estará patente de 26 de junho até 26 de agosto

“Power” by #000000

Local: Museu Artes Decorativas | FRESS / Rua de São Tomé 90, 1100-261 Lisboa

Artistas: Carlos Silva, Jorge Manilla, Jordi Aparicio, Rodrigo Acosta e Valentim Quaresma

“#000000” é um projeto que reúne 5 joalheiros que trabalham na área da Joalharia Contemporânea. Vindos de 4 países diferentes, os seus trabalhos apresentam abordagens e materiais distintos que passam da moda às expressões artísticas, do têxtil ao carvão, do plástico, do couro, do readymade ou da metalurgia. Apesar da sua clara individualidade, estas cinco vozes masculinas cruzam-se neste projecto com uma condição mútua. #000000, o valor hexadecimal do preto, refere-se à completa ausência de cor e é o terreno comum para os artistas explorarem a gama de significados associados a ele. Alusões ao secreto e o desconhecido, esconder e proteger, força e autoridade, elegância ou sofisticação são reveladas ao longo da exposição que nesta edição orienta os seus valores simbólicos para o território do poder.

Inauguração: dia 26 de junho 12h às 18h00

Horário: das 11h às 18h 

A Exposição estará patente de 26 até 30 junho 

“Geleia Geral”

Escola Algures Brasil

Local: Museu Artes Decorativas | FRESS

Rua de São Tomé 90, 1100-261 Lisboa

Artistas: Alan Araujo, Alice Lobato, Ana Baldini, Ana Moreira, Andrea Zlatkin, Angelo Rubens, Bárbara Coufal, Camila Ligabue, Carmen Ciancio, Clau Senna, Claudia Schlabitz, Cris Arenas, Elaine Namba, Eliana Rodrigues, Érica Carvalho, Esperança Léria, Flavia Cintra, Flavia Maissonave, Flavia Vidal, Giuliana Mantovi, Isabella Perillo, Izabel Trinas, Jacque Basso, Joana Vasconcelos, Joicy da Silva, Juliana Pupin, Juliana Sugimoto, Karine Groff, Lorena Baggio, Lucia Higuchi, Mari Tostes, Maria Guapindaia, Maria Regina Mazza, Miriam Andraus Pappalardo, Mirian Zavarelli, Nadia Schurkim, Nathalia Canamary, Nazareth Pinheiro, Nina Lima, Paula Andrade, Paula Souza, Priscilla Costa, Rebeca Guerberoff, Renata Meirelles, Rô Boff, Vanessa Rosalino.

“Um poeta desfolha a bandeira e a manhã tropical se inicia resplandente, cadente, fogueira num calor girassol com alegria na geléia geral brasileira que o jornal do brasil anuncia.” Gilberto Gil e Torquato Neto

Geleia Geral é canção-manifesto feita em 1968 por Gilberto Gil e Torquato Neto, na qual são justapostas as combinações de modernidade e tradição, elementos urbanos e folclore valorizando a riqueza do país enquanto assumem uma posição crítica, em um sincretismo musical que propõe a desconstrução do ufanismo-nacionalista vigente naquele período.

A ditadura militar no Brasil teve 21 anos de duração. Um dos alvos favoritos da censura, era a música, pois acreditavam que tinha um poder maior de penetrar o subconsciente das pessoas que outras manifestações artísticas. A maior parte das que foram censuradas não criticava os militares e suas ações, mas foram proibidas pois “atentavam contra a moral e os bons costumes”.

Algures Escola de Joalharia Contemporânea preza pela diversidade cultural e a democracia e nesta exposição apresenta o trabalho de 46 alunos de diversas partes do Brasil e de Portugal, voltando os olhos para este período nefasto de nossa história, para que nunca mais aconteça. Dentre os temas apresentados, estão a violação dos direitos humanos, tais como o cerceamento da liberdade, abusos físicos e morais, tortura, desaparecidos políticos, intolerância religiosa, além de questões de gênero, indígenas e raciais, feminismo, entre outras tantas.

Geleia Geral, foi uma expressão criada pelo poeta Décio Pignatari, e hoje, remete à “mistura”, fazendo alusão a estes brasis dentro do Brasil.

Inauguração – dia 26 de junho das 12h às 18h00

Horário: de 27 a 30 de junho das 11h às 18h

A Exposição estará patente de 26 até 30 junho 

“Radical Softness”

Local: Igreja da Madalena

Largo Madalena 1, 1100-404 Lisboa

Artistas: Darja Popolitova, Erle Nemvalts, Eve Margus, Hansel Tai, Ketli Tiitsar, Kristi Paap, Kristiina Laurits, Maarja Niinemägi, Maria Valdma Härm, Nils Hint, Piret Hirv, Taavi Teevet, Tanel Veenre, Villu Plink, Julia Maria Kunnap.

“Radical Softness” reúne artistas que têm coragem e capacidade para falar sobre grandes temas que dizem respeito aos princípios básicos do ser. Numa era de guerras culturais e de identidade, uma pausa premeditada tem um significado próprio. 15 joalheiros fazem uma afirmação existencialista através do material, desafiam a parar e buscar respostas - e também a tenacidade de permanecer você mesmo - a partir do interior e não no exterior.

Resistência como ser você mesmo, ser você mesmo como resistência.

A par da exposição, conduzi uma entrevista com o professor Jüri Allik, que estudou a fundo as partes comuns da nacionalidade e da personalidade, que estabeleceu o paralelo de "radical softness" com a física - suavidade resistente em vez de elasticidade, a capacidade do corpo de mudar sua forma sob a influência de uma força externa e de regressar à sua forma anterior quando essa força desaparece.

Suavidade resistente - flexibilidade como forma de evitar quebras. Esse tipo de autoconsciência depende da empatia por si mesmo e pelo ambiente. Ternura e vulnerabilidade alimentam a coragem. Um Nórdico explora sempre o mundo com um conservadorismo estoico e o tempo abala ainda mais as coisas. Um estónio inteligente sabe que “os sábios não têm pressa”. Calma não significa indiferença ou imprecisão, mas é antes uma percepção sinérgica do mundo em que o intuitivo, talvez até o mágico, tem um lugar cativo. Na nossa suavidade existem também vestígios de escapismo, para aliviar a pressão.

“Radical Softness” desafia os sistemas hierárquicos que priorizam o domínio e o controlo – optando pela linguagem da gentileza e da compreensão. Pretendemos derreter a rigidez com suavidade, dissolver o poder em compaixão.

Considero também importante acrescentar uma observação, que ao mesmo tempo desmorona toda a construção do meu corpo nacional como um castelo de cartas. Na pesquisa de Jüri Alliku, ele notou que as diferenças médias de traços de personalidade entre culturas ou países são muitas vezes menores do que entre quaisquer duas pessoas que vivam no mesmo lugar. A personalidade ou carácter de um Estónio é muito mais diferente do carácter de outro Estónio escolhido aleatoriamente do que, por exemplo, quando analisamos as diferenças de personalidade entre um Português médio e um Estónio médio. Assim, as diferenças entre culturas são pequenas em comparação com as grandes diferenças dentro de cada cultura.

Ao mesmo tempo, há uma forte dose de romantismo na própria mitologia (nacional), uma doença da ternura que muitas vezes assombra os artistas. E mesmo assim algo ainda parece unir-nos, pelo menos entre estes 15 artistas participantes... todos nós nos reconhecemos numa “suavidade radical”, cada um à sua maneira.

Tanel Veenre

Inauguração – dia 26 de junho 14h às 19h 00

Horário: 11h às 19.00h

A Exposição estará patente de 26 até 30 de junho    

CHALK & TALK a participatory project by the collective EXTRANALITIES about democratic legacies and other issues that matter even more!!

Local: Sacristia velha da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, Largo do Chiado 15, 1200-108 Lisboa

Artistas: Felieke van der Leest, Catarina Silva, Herman Hermsen, Denise Reytan, Sara Gackowska, Christoph Zellweger, Peter Vermandere, Sofia Björkman, Timothy Information Limited, Marília Maria Mira

O humilde giz e uma tenda barata são ingredientes para uma viagem exploratória sobre o que há de bom e de mau na democracia de hoje, começando pela sacristia de uma igreja de tirar o fôlego.

Inauguração: dia 26 de junho, 14.30h

Horário: de 2º feira a domingo, das 10h às 19h

Durante a semana da Bienal os artistas estarão presentes das 10h às 13.00h

A exposição estará patente de 26 de junho até 28 de julho 2024

“A Madrugada que eu esperava”

Local: Joalharia do Carmo, Rua do Carmo, 87B, 1200-093 Lisboa

Artistas: Alunos CINDOR

Os versos escritos por Sophia - no seu poema Madrugada - inspiraram, inspiram e continuarão a inspirar novas revoluções criativas pelas mãos de futuros joalheiros e joalheiras do país.
Foi este o mote, portanto,  para a exposição de joias criadas por alunos e alunas do CINDOR, único Centro de Formação Profissional de Ourivesaria e Joalharia do país, e que estará patente na Joalharia do Carmo de 26 a 31 de julho.
Criatividade, técnica, legado e contemporaneidade juntam-se assim para celebrar os 50 anos da revolução, da liberdade, do pensamento crítico, da espontaneidade!

Inauguração: 25 de junho às 15h

Horário: de 26 de junho a 15 de julho, 10h-20h (21h de sexta a domingo)


“Hooked on: Power Bonds“

Local: Galeria Reverso

Veronika Fabian | Solo Exhibition

Window Project | Lisiane Hilário

Rua da Esperança 59 - 61, 1200-655 Lisboa

Na sua nova série, Veronika continua a explorar a interligação entre joalharia e identidade, com especial destaque para os diferentes elementos da joalharia. O corpo principal da obra consiste em colares com fechos aumentados e ganchos feitos inteiramente de correntes. Os papéis tradicionais na peça de joalharia são invertidos e estabelecidas novas regras: elevados da sua habitual função de apoio, os fechos das jóias de Veronika são potentes símbolos de autoridade e controlo. Tal como os amuletos, imbuídos de um significado místico, estas peças reclamam um sentimento de poder a quem as usa. Através deste trabalho, Veronika pretende articular visualmente as complexidades da vida actual, apresentando os ganchos de grandes dimensões como manifestações tangíveis de poder entre cenários em constante mudança.

Inauguração: dia 26 de junho das 16h às 19h

Horário semana da Bienal: dias 27 e 28 das 11h às 19h, dia 29 das 11h às 16h

Exposição estará patente de 26 de junho até 25 de Julho 2024

“Walk the Line”

Local: Atelier Tânia Gil

Travessa dos Mastros 1, 1200-265 Lisboa

Artistas: Elena Larrén, Judy McCaig, Clara del Papa, Tânia Gil, Silvia Serra, Lija Álvarez

Na borda, à beira, na corda bamba, no limite, em apuros, em risco... estes são alguns dos sinônimos para descrever “caminhar na linha”. Esta expressão é frequentemente usada para designar uma pessoa que se encontra em uma situação instável, insegura, volátil, variável, conflituosa ou perigosa, levando a uma posição precária com alto risco de sofrer consequências imprecisas ou negativas. Caminhar numa linha estreita envolve equilíbrio e atenção constante. Neste ato, reflete-se a complexidade da tomada de decisões, especialmente naquelas que definem relações de poder. Conhecer, compreender e analisar a natureza do problema e suas possíveis soluções determina a escolha do caminho e suas consequências potenciais. Nosso poder é a capacidade de influenciar o mundo ao nosso redor. No entanto, as decisões carregam responsabilidades e riscos. Assim como caminhar numa corda bamba, exercer poder requer julgamento equilibrado e consciência das consequências de cada passo. Cada escolha feita numa posição de poder pode ter um impacto significativo no curso dos acontecimentos e na vida de outros. Em última análise, a habilidade de caminhar nessa linha estreita entre poder e responsabilidade define a integridade de um indivíduo. Aqueles capazes de equilibrar seus próprios interesses com o bem-estar coletivo são aqueles que verdadeiramente exercem o poder de forma eficaz e ética. A metáfora Caminhar na Linha leva-nos a refletir sobre a natureza das nossas decisões e a habilidade necessária para manter o equilíbrio em situações difíceis. Neste contexto, “caminhar na linha” não envolve apenas manter-nos fisicamente estáveis, mas também tomar decisões conscientes e deliberadas que nos guiem através dos desafios e incertezas que enfrentamos.

Inauguração: dia 26 de junho, 16.30h

Horário: dias 27, 28 e 29 das 11h às 19h

Dia 30 das 11h às 18h

A Exposição estará patente de 26 até 30 de junho  

“Bang Bang”

Local: Oficina da Emenda / Rua da Emenda nº39, Lisboa

Artistas: Aurea Praga, Renata Porto

- BANG!

A arma desconstruída em sua imagem: monstro que se torna antimonstro.

- Escolha as suas armas!

- Para matar o quê?

O tempo? Matar de amor? De paixão, de desejo...? De morte morrida ou matada.

Pode-se ainda morrer de tédio, de rir, de comer, beber ou de fome. E também de exaustão, ganância, poder. Nas guerras, as armas materializam uma intenção – da mesma forma, escolhemos nossas armas para as nossas guerras pessoais. Quando criança brincava no campo de bang-bang com as raízes da flor-de-lírio, sua forma são verdadeiras pistolas enterradas. Parto da raiz da flor-de-lírio, símbolo de pureza celestial, uma promessa de imortalidade e salvação. Quando fui desafiada a esse duelo que nos possibilita a tantas reflexões, fiz logo minha escolha: assim como o cravo fez Revolução em Portugal, enfrento minha rival com minhas armas de redenção.

- BANG!

Ouvi dizer que quem lê mil livros vive mil vidas.

O valor de um livro pode então ser comparado com o valor de uma vida? De várias vidas?

Quando um livro é censurado há um passado que se destrói e um futuro que desaparece.

Quem tem o direito de decidir sobre as palavras dos outros?

Onde fica a liberdade de expressão?

Onde fica o direito à diversidade, tão defendida nestes tempos?

Os livros estão para além do bem e do mal, os leitores é que não.

Inauguração: dia 26 de junho, das 17.30h às 20h

HORÁRIO: 14h - 20h

A Exposição estará patente de 26 de junho até 6 de julho 2024

“Gardens and Shelters”

Galeria Tereza Seabra

R. da Rosa 158, 1200-011 Lisboa

Artistas: Eija Mustonen e Helena Lehtinen

Helena Lehtinen utiliza têxteis vintage como ponto de partida para as suas peças. Ela combina vários elementos diferentes de pontos cruzados, principalmente com motivos florais, para criar grandes colares ou pregadeiras. Os ornamentos são destacados com inúmeras contas de vidro costuradas à mão. Com estas obras, quer também destacar o trabalho invisível do artesanato feminino. As horas que elas usaram para criar algo bonito para decorar suas casas. Kitsch? Sim. Mas importante é o tempo que tem sido utilizado. O tempo para si mesmo.

Eija: Precisamos de proteção contra calor, frio, sujidade, choques, olhos. Precisamos de proteção quando trabalhamos no jardim, desbastando a floresta, lavrando o solo, trabalhar numa obra, cozinhar, lutando, estando ao sol, sob chuva forte, conhecer outras pessoas. Os trabalhos em metal martelados e dobrados podem ser vistos como parte da roupa do corpo, como mangas e saias, ou como uma parte protetora do corpo. A atmosfera destas obras é uma mistura do histórico e do contemporâneo.

Inauguração: dia 26 de junho, 18h

Horário: terças, quintas, sextas e sábados das 11h às 13h e das 14h às 19h

quartas das 14h às 19h

Exposição estará patente de 26 de junho até 27 de julho 2024

“Birth”

Local: Casa do Comum

Rua da Rosa, 285, 1200-408 Lisboa

Artistas: Ana Bellagamba, Caio Mahin, Sannie Hartman

Como uma semente no útero, BIRTH trata de conexões e começos. Uma busca simultânea do passado, do presente e do futuro para nos engajarmos na próxima geração de joalheiros contemporâneos. Queremos convidá -lo a fazer parte de nossa pequena cozinha durante o café da manhã ou o chá da tarde na qual ocorreram intermináveis discussões sobre joalharia contemporânea e o que significa ser um artista hoje em dia, resultando, consequentemente, nesta exposição. Na realidade, BIRTH representa nossas raizes, seja em conceito ou expressão, devido ao retrato de nossa identidade. Com isso em mente, a obra da Sandra Hartman observará os ciclos da natureza e aproveitará os rituais de vida das plantas para abordar temas de marcas humanas como a finitude para aprofundar a compreensão e a percepção da dicotomia homem-natureza. Conceitos que são ampliados pelas peças da Ana Bellagamba, nas quais formas orgânicas esculturais combinadas com uma técnica de costura passada por gerações de mulheres em sua família. O trabalho de Ana é um convite para viajar no tempo através da intimidade de uma construção meticulosa de um DNA. Em consonância, Caio Mahin trará a delimitação de um eu, usando formas humanas e esculturas infantis para criar questões sobre género, sexualidade e identidade, com muito senso de humor. A mostra deve ser nada menos que uma celebração da condição humana.

Inauguração: dia 26 de junho, 18.30h

Horário: Quarta e Domingo: 12h-22h Quinta, Sexta e Sábado: 12h-00h

Dia 30 de Junho (Dom.) - Mesa redonda às 17h

A Exposição estará patente de 26 até 30 de junho  

“Órgão Tímpano”

Local: Casa do Comum

Rua da Rosa, 285, 1200-408 Lisboa

Artista: Fausto Lobo

A exposição é sobre o poder do som. Peças de joalharia que fazem barulho, para quem as usar fazerem-se ouvir. Audição: possivelmente o sentido mais poderoso na experiência de vida humana. Poder auditivo: o poder de ser ouvido e ouvir o outro. Objetos recondicionados em peças que emitem ou emitiram um som. A proposta é uma audição compartilhada fazendo sons com as mãos, provocando encontros entre os dedos, despertando os ouvidos. A manipulação do som tem forte ligação com a liberdade e com o protesto. Sociedades ao redor do mundo libertam-se e expressam-se através da sua cultura sonora. O poder para o som. Marcar presença através do som, propagar uma liberdade sonora. Percussão solitária: desejo puro pelo som.

Inauguração : dia 26 de junho 18.30h

Horário: Quarta e Domingo: 12h-22h Quinta, Sexta e Sábado: 12h-00h

A Exposição estará patente de 26 até 30 de junho

Leilão de Joalharia Contemporânea

Local: Veritas Art Auctioneers

Avenida Elias Garcia, 157 A/B, 1050-099 Lisboa

Artistas:
Ana Campos, Ana Fernandes, Caio Mourão, Carla Castiajo, Carolina Quintela, Catarina Silva Claude Schmitz, Deganit Stern Schocken, Diana Silva, Filomeno Pereira de Sousa, Gésine Hackenberg, Inês Almeida, Inês Nunes, Jorge Vieira, José Aurélio, Kukas, Leonor Hipólito, Lia Morais, Lidija Kolovrat, Manuela Sousa, Margarida Schimmelpfennig, Maria José Oliveira, Marília Maria Mira, Paolo Marcolongo, Patrícia Domingues, Paula Crespo, Paula Mourão, Pilar Andaluz, Ramon Puig Cuyàs, Sara Leme, Tanel Veenre, Ted Noten, Teresa Dantas, Tereza Seabra, Zélia Nobre

Curadoria de Cristina Filipe

Primeiro leilão de joalharia contemporânea a acontecer em Portugal, apresentando peças de artistas nacionais e internacionais, numa criteriosa escolha de Cristina Filipe, artista, curadora, investigadora e autora do livro "Joalharia Contemporânea em Portugal. Das vanguardas de 1960 ao inicio do século XXI".

Exposição: 26 a 30 junho, das 10h às 20h

Leilão: 1 de Julho às 19.00h

“Vale quanto pesa?”

Local: Padaria 24

Rua da Padaria, 24, 1100-389 Lisboa

Curadoria: Miriam Andraus Pappalardo e Renata Porto

Artistas: Alice Lobato, Arthur Fajardo, Camila Fontana, Camila Ligabue, Carmen Ciancio, Carol Bergocce, Chris Cunali, Clau Senna, Cris Arenas, Daniela Foresti, Erica Carvalho, Esperança Leria, Fabi Malavazi, Fabiana Queiroga, Giuliana Mantovi, Iza Trinas, João Pedro Vellaco, Marcia Cirne, Mariana Tostes, Miriam Mamber, Nathalia Canamary, Nina de Marco, Renata Meirelles, Sueli Isaka, Thais Costa, Thais Squillaro

A expressão “vale quanto pesa?”, escolhida como referência para o tema dessa exposição, tem o intuito de provocar e questionar vários aspectos relacionados à ideia de valor, mercado, tradições, lendas e costumes. O que um objeto pode carregar para além de seu valor material? Tantas estórias e histórias reforçam o imaginário em relação ao tema da exposição. Em terras brasileiras, nos tempos da escravidão, era comum que o valor de uma pessoa escravizada fosse estipulado a partir de sua idade e de seu peso, quando então começa a se popularizar o termo “vale quanto pesa”. No Brasil, o garimpo ilegal, de forma progressiva, toma uma proporção avassaladora, invadindo terras indígenas, ganhando escala industrial. Quantas vidas estão em jogo? Que tipo de balança realmente precisamos? Como comparar um quilo de algodão a um quilo de chumbo? Como contrapor um grama de ouro a um grama de sal? Recordações, memórias, amor, ódio, relações entre pessoas, que peso têm em nossas vidas? Da comida a granel ao prato de comida vendido a quilo, vale quanto pesa? Quando pensamos em sustentabilidade e descobrimos quantos planetas cada um ainda precisa para suprir seus anseios e hábitos, quanto vale? E na avaliação da compensação entre natureza e revolução industrial, a conta fecha? Vale o quanto pesa?

Inauguração - dia 27 de junho 11h

Horário:  10h - 14h

Exposição estará patente de 27 de junho até 3 de julho 2024

 

“Under”

Class of Jewellery; Hollowware, Academy of Fine Arts Munich

Local: Igreja de Nossa Senhora de Oliveira

Rua de São Julião 140, 1100-060 Lisboa

Artistas: Alunos da academia de Munique

A exposição “Under” tem como objetivo desafiar as normas sociais e chamar a atenção para questões importantes, mas muitas vezes esquecidas. Ao colocar as obras debaixo de uma mesa, a exposição revela simbolicamente o que é tipicamente escondido ou ignorado na nossa cultura. Insiste em que há aspectos da nossa sociedade, tais como discussões e movimentos políticos, que são relegados para segundo plano ou mantidos fora da vista, mas que, no entanto, desempenham um papel crucial na formação da nossa democracia e do nosso tecido social. O conceito de iniciar movimentos políticos nas sombras ou na clandestinidade é particularmente intrigante. Ele destaca como a mudança geralmente começa em ambientes pequenos e íntimos e gradualmente ganha impulso. É um lembrete de esperança de que mudanças sociais significativas possam emergir de conversas cotidianas ou de experiências pessoais de injustiça. No geral,” Under” parece oferecer uma plataforma para reflexão e diálogo sobre questões que merecem maior atenção e envolvimento na nossa sociedade. Desafia os espectadores a considerar o que está por baixo da superfície das nossas normas culturais e a confrontar as complexidades e contradições que existem na nossa democracia.

Inauguração: dia 27 de junho, 12h-20h

Horário: 25, 26, 28 e 29 Junho das 15 às 20h, 27 Junho das 12h às 20h

Exposição estará patente de 25 de junho até 29 de junho 2024

 

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EXPOSIÇÃO: 1984 TERESA MILHEIRO